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terça-feira, 28 de abril de 2009

A BASE EXEGÉTICA DA DOUTRINA DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

A priori, podemos dizer que a base exegética da doutrina do batismo no Espírito Santo recebe uma ênfase especial no livro de Atos dos Apóstolos, mas há outras revelações sobre esta verdade até mesmo no Antigo Testamento.

         O batismo no Espírito Santo não se trata de regeneração, pois é antes de tudo, uma manifestação sobrenatural do Espírito Santo.

 

“É uma expressão vocal inspirada pelo Espírito Santo mediante a qual o crente fala numa língua (gr. Glossa)”.

que nunca aprendeu (At 2:4; 1Co14:14,15)”.

(Bíblia de Estudo Pentecostal, pág. 163).

 

         O batismo no Espírito Santo também não é conversão, pois se observamos AT 2:1-13, veremos que os 120 que receberam a promessa do Pai, no dia de pentecostes, já eram salvos.

         Se nos voltarmos para o AT veremos que os profetas Joel e Ezequiel, por exemplo, tinham indicado sobre o derramamento do Espírito Santo sobre Israel (Ez 39:29) e sobre toda carne (Jl 2:28, Is 32:15; 44:3)

         Deus através dos profetas havia predito sobre o derramamento do Espírito Santo. Até mesmo João Batista falou a respeito da promessa do Pai (Mt 3:11; Mc 1:8; Lc 3:16; Jô 1:33)

         Posteriormente, o próprio Jesus falou sobre o derramamento do seu Espírito (At 1:5).

         Se observarmos o sermão de Pedro no dia de pentecostes, veremos que ele cita o profeta Joel.

         Outro fator interessante há que se observar que antes do recebimento da promessa todos estavam em unidade, orando, até que veio do céu como o som de um vento poderoso e chamas em forma de língua pousando sobre cada um deles, como prova da manifestação da glória de Deus.

         Isso não significa dizer que o som e vento são sinais do batismo, mas sim, evidências introdutórias para a manifestação do poder de Deus. Na

verdade, o sinal preponderante da plenitude do Espírito Santo, ao que se refere ao batismo, é o falar em línguas (At 10:46; At 19:6).

         O falar em línguas é o sinal que evidencia o batismo no Espírito Santo (At 4:8; 31; At 9:17; At 13:9; At 15; At 2:4,38).

         As línguas são o meio pelo qual o crente louva e adora a Deus. É o que podemos chamar de glossolalia (gr. Glossais lalo), uma expressão vocal inspirada pelo Espírito Santo, um sinal da parte de Deus para evidenciar o batismo no Espírito Santo.

         O falar em línguas também é um dos dons do Espírito Santo (1 Co 12:4-10), cujo principal propósito é a edificação espiritual da igreja, quando acompanhado do dom de interpretar línguas (1Co 14:5,6; 13-17); como também serve de edificação espiritual com propósito de enaltecer a Deus ( I Co 14:4-17).

 

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