Um fator preponderante destacado pelo Dr. Gary é que se queremos ajudar as pessoas através do aconselhamento devemos levar a Bíblia a sério. Um dos pontos abordados no capítulo 2 da sua obra é o aconselhamento no discipulado, o qual o autor considera “uma abordagem que se edifica sobre a Escritura — que começa com a Bíblia como seu ponto de partida. É um conceito de aconselhamento que reconhece a crucialidade da Grande Comissão e tem no seu âmago o discipular aos outros. Toma por certo que o Deus que fala através da Bíblia também revelou verdades acerca do Seu universo por meio da ciência, inclusive a psicologia. Logo, leva-se a sério os métodos e as técnicas psicológicos, embora devam ser testados, não somente de modo científico e pragmático, mas primeiramente à luz da Palavra de Deus escrita”.
Os principais alvos do aconselhamento, segundo o autor são: “ajudar as pessoas a funcionarem de modo mais eficaz nas suas vidas diárias; a se libertarem dos conflitos espirituais, psicológicos e interpessoais; a terem paz consigo e a desfrutarem de uma crescente comunhão com Deus; a desenvolverem e manterem com os outros relacionamentos inter-pessoais serenos; a realizarem o máximo potencial que têm em Cristo; e a estarem ativamente envolvidos em se tornarem discípulos de Jesus Cristo e discipuladores para Ele.”
O autor também apresenta princípios gerais, que ele chama de "princípios para a ajuda às pessoas:
A) Princípio nº 1 para a Ajudar às Pessoas;
O autor destaca que “Em qualquer relacionamento de ajuda, a personalidade, os valores, as atitudes e as crenças do ajudador são de importância primária.”
Também considera alguns atributos para o conselheiro tenho a é brandura como parâmetro (Gl 6:1), diz que o conselheiro deve se manter firme com o aconselhado e ser compasivo.
O autor considera que os padrões para o coselheiro são, efetivamente, altos, mas que nem por isso serão inalcansáveis. O Conselheiro deve ser consciente das tentações que advêm quando se envolve num relacionamento íntimo de aconselhamento, levando as cargas do aconselhado; deve examinar-se a si mesmo e saber que a sua força vem de Deus, não se considerando superior ao aconselhando; deve estar apto a fazer discípulos e pronto a aprender do ajudando.Estando consciente de Deus e das influências espirituais no comportamento humano, sendo paciente; reconhecendo sua responsabilidade de fazer o bem a todas as pessoas, mas "principalmente aos da família da fé" . pois o mais importante de tudo isso é o amor .
A Empatia é um atributo que torna o aconselhamento eficaz, pois faz o conselheiro buscar ver e entender o problema do ponto de vista do aconselhando. Isso poque quem aconselha precisa conservar intatos os seus pontos de vista objetivos, e ao mesmo tempo reconhecer que pode servir de máxima ajuda, deixando o aconselhado saber que como ele se sente e como vê a sua situação. O ajudando, por sua vez, precisa reconhecer que alguém realmente está procurando entendê-lo. E é este mútuo entendimento que traz harmonia entre o ajudador e o ajudando.
O calor é outro atributo que se traduz em amabilidade, consideração e que se revelam na expressão do rosto, no tom da voz, nos gestos, na postura,etc, ou seja no comportamento não-verba. Nesse aspecto, vemos que ajudador que realmente se importa com as pessoas não precisará anunciar verbalmente sua solicitude,visto que todos poderão percebê-la.
A autenticidade é outro atributo importante pois demonstra que as palavras do ajudador são consistentes com as suas ações.
O autor declara que não há melhor exemplo que Jesus em revelar empatia, calor e autenticidade e assim deve ser o ajudador cristão bem-sucedido.
B) Princípio nº 2 para a Ajudar às Pessoas
As atitudes, motivação e desejo por ajuda da parte do auxiliado também são importantes no aconselhamento.
O autor exprime que alguns conselheiros tiveram a experiência frustradora de procurar trabalhar com alguém que não coopera, ou que não tem interesse em mudar o seu comportamento. Neste caso, Quando o auxiliado não quer ajuda, deixa de perceber que existe um problema, não deseja mudar-se, ou não tem fé no conselheiro nem no processo de auxílio, então o aconselhamento raramente é bem-sucedido.
Assim sendo, o conselheiro deve compreender que Deus criou o homem com livre arbítrio, e não é possível ajudar a todos, principalmente quando o auxiliado está indisposto a crescer psicologicamente. Para que haja um aconselhamento eficaz, o conselheiro e o aconselhado precisam estar em harmonia.
Também a que se perceber, não se deve tomar por certo que a pessoa que precisa de ajuda sempre está resistindo de modo teimoso. As vezes, as pessoas resistem por medo. Algumas por não reconhecer seus fracassos ou problemas, e há ocasiões em que o próprio auxiliado não sabe qual é o problema. Outros têm medo de ser rejeitados. Em fim, todos estes fatores podem interferir no processo da ajuda, e, portanto, a tarefa do conselheiro é, também, de ajudar o aconselhado a "abrir o seu coração".
C) Princípio nº 3 para a Ajudar às Pessoas
O relacionamento de ajuda entre o ajudador e o auxiliado é de grande relevância.
O autor saliente que os relacionamentos de ajuda diferem na sua natureza e profundidade. Com cada pessoa Jesus tinha uma estratégia específica. Com Nicodemos, por exemplo Ele foi intelectual, com os fariseus, foi persuasivo, confrontando-os, com Maria e Marta e foi mais informal, e com as crianças era caloroso e amoroso. Tudo isso por que Jesus reconhecia diferenças individuais de personalidades, de necessidades, e de nível de entendimento.
O autor ainda adiciona que Jesus, não somente tratava com pessoas de modos diferentes, mas também tinha relacionamentos com as pessoas em níveis diferentes de profundidade ou proximidade. bordo estas pessoas de modos diferentes, e estou mais próximo dalguns do que doutros.
D) Princípio nº 4 para a Ajudar às Pessoas
A ajuda deve concentrar-se nas emoções, pensamentos e comportamento do aconselhado – as três coisas: A ênfase sobre as emoções, o pensamento e o comportamento.
Em síntese, o autor entende que “cada relacionamento depende da personalidade das pessoas envolvidas, da natureza dos problemas que são considerados, da profundidade da discussão, e da proximidade psicológica entre o Conselheiro e a pessoa que está sendo acpnselhada. Isso porque o aconselhamento é um processo de auxílio, mas este auxílio envolve um relacionamento. Quanto melhor o relacionamento, tanto mais bem-sucedido o aconselhamento.”
Bibliografia:
COLLINS, Gary R. Ajudando uns aos Outros pelo Aconselhamento Cristão. – Ed. Vida Nova.
Os principais alvos do aconselhamento, segundo o autor são: “ajudar as pessoas a funcionarem de modo mais eficaz nas suas vidas diárias; a se libertarem dos conflitos espirituais, psicológicos e interpessoais; a terem paz consigo e a desfrutarem de uma crescente comunhão com Deus; a desenvolverem e manterem com os outros relacionamentos inter-pessoais serenos; a realizarem o máximo potencial que têm em Cristo; e a estarem ativamente envolvidos em se tornarem discípulos de Jesus Cristo e discipuladores para Ele.”
O autor também apresenta princípios gerais, que ele chama de "princípios para a ajuda às pessoas:
A) Princípio nº 1 para a Ajudar às Pessoas;
O autor destaca que “Em qualquer relacionamento de ajuda, a personalidade, os valores, as atitudes e as crenças do ajudador são de importância primária.”
Também considera alguns atributos para o conselheiro tenho a é brandura como parâmetro (Gl 6:1), diz que o conselheiro deve se manter firme com o aconselhado e ser compasivo.
O autor considera que os padrões para o coselheiro são, efetivamente, altos, mas que nem por isso serão inalcansáveis. O Conselheiro deve ser consciente das tentações que advêm quando se envolve num relacionamento íntimo de aconselhamento, levando as cargas do aconselhado; deve examinar-se a si mesmo e saber que a sua força vem de Deus, não se considerando superior ao aconselhando; deve estar apto a fazer discípulos e pronto a aprender do ajudando.Estando consciente de Deus e das influências espirituais no comportamento humano, sendo paciente; reconhecendo sua responsabilidade de fazer o bem a todas as pessoas, mas "principalmente aos da família da fé" . pois o mais importante de tudo isso é o amor .
A Empatia é um atributo que torna o aconselhamento eficaz, pois faz o conselheiro buscar ver e entender o problema do ponto de vista do aconselhando. Isso poque quem aconselha precisa conservar intatos os seus pontos de vista objetivos, e ao mesmo tempo reconhecer que pode servir de máxima ajuda, deixando o aconselhado saber que como ele se sente e como vê a sua situação. O ajudando, por sua vez, precisa reconhecer que alguém realmente está procurando entendê-lo. E é este mútuo entendimento que traz harmonia entre o ajudador e o ajudando.
O calor é outro atributo que se traduz em amabilidade, consideração e que se revelam na expressão do rosto, no tom da voz, nos gestos, na postura,etc, ou seja no comportamento não-verba. Nesse aspecto, vemos que ajudador que realmente se importa com as pessoas não precisará anunciar verbalmente sua solicitude,visto que todos poderão percebê-la.
A autenticidade é outro atributo importante pois demonstra que as palavras do ajudador são consistentes com as suas ações.
O autor declara que não há melhor exemplo que Jesus em revelar empatia, calor e autenticidade e assim deve ser o ajudador cristão bem-sucedido.
B) Princípio nº 2 para a Ajudar às Pessoas
As atitudes, motivação e desejo por ajuda da parte do auxiliado também são importantes no aconselhamento.
O autor exprime que alguns conselheiros tiveram a experiência frustradora de procurar trabalhar com alguém que não coopera, ou que não tem interesse em mudar o seu comportamento. Neste caso, Quando o auxiliado não quer ajuda, deixa de perceber que existe um problema, não deseja mudar-se, ou não tem fé no conselheiro nem no processo de auxílio, então o aconselhamento raramente é bem-sucedido.
Assim sendo, o conselheiro deve compreender que Deus criou o homem com livre arbítrio, e não é possível ajudar a todos, principalmente quando o auxiliado está indisposto a crescer psicologicamente. Para que haja um aconselhamento eficaz, o conselheiro e o aconselhado precisam estar em harmonia.
Também a que se perceber, não se deve tomar por certo que a pessoa que precisa de ajuda sempre está resistindo de modo teimoso. As vezes, as pessoas resistem por medo. Algumas por não reconhecer seus fracassos ou problemas, e há ocasiões em que o próprio auxiliado não sabe qual é o problema. Outros têm medo de ser rejeitados. Em fim, todos estes fatores podem interferir no processo da ajuda, e, portanto, a tarefa do conselheiro é, também, de ajudar o aconselhado a "abrir o seu coração".
C) Princípio nº 3 para a Ajudar às Pessoas
O relacionamento de ajuda entre o ajudador e o auxiliado é de grande relevância.
O autor saliente que os relacionamentos de ajuda diferem na sua natureza e profundidade. Com cada pessoa Jesus tinha uma estratégia específica. Com Nicodemos, por exemplo Ele foi intelectual, com os fariseus, foi persuasivo, confrontando-os, com Maria e Marta e foi mais informal, e com as crianças era caloroso e amoroso. Tudo isso por que Jesus reconhecia diferenças individuais de personalidades, de necessidades, e de nível de entendimento.
O autor ainda adiciona que Jesus, não somente tratava com pessoas de modos diferentes, mas também tinha relacionamentos com as pessoas em níveis diferentes de profundidade ou proximidade. bordo estas pessoas de modos diferentes, e estou mais próximo dalguns do que doutros.
D) Princípio nº 4 para a Ajudar às Pessoas
A ajuda deve concentrar-se nas emoções, pensamentos e comportamento do aconselhado – as três coisas: A ênfase sobre as emoções, o pensamento e o comportamento.
Em síntese, o autor entende que “cada relacionamento depende da personalidade das pessoas envolvidas, da natureza dos problemas que são considerados, da profundidade da discussão, e da proximidade psicológica entre o Conselheiro e a pessoa que está sendo acpnselhada. Isso porque o aconselhamento é um processo de auxílio, mas este auxílio envolve um relacionamento. Quanto melhor o relacionamento, tanto mais bem-sucedido o aconselhamento.”
Bibliografia:
COLLINS, Gary R. Ajudando uns aos Outros pelo Aconselhamento Cristão. – Ed. Vida Nova.
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