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segunda-feira, 27 de abril de 2009

COMENTÁRIO 01 – A INFLUÊNCIA DO PIETISMO PARA A FORMAÇÃO DO “MOVIMENTO PENTECOSTAL”



Dentre os vários movimentos históricos que nortearam o alicerce da Teologia pentecostal, destaca-se o Pietismo.

Tal movimento adveio do trabalho de Johan Arndt (1555-1621), o qual editou as obras de Tomás de Aquino e Jonh Tauler.

Porém o Pietismo começou a ser sistematizado por volta do século XVII tendo como um dos principais defensores dessa escola teológica, o pastor luterano Philip Jacob Spencer (1635-1705) o qual estabeleceu sua doutrina na obra “Pia Desideria” (1675), apoiado em seguida por August Herman Franck (1663-1712), Johann Albrecht Bengel (1687-1752) e Gottfried Arnold (1660-1714).

O pensamento pietista, serviu de influência para o movimento pentecostal, pois sua base doutrinária difundia o prevalecimento da renovação da piedade ao invés de um escolasticismo rigoroso.

As principais ênfases pietistas dizem respeito: a) afirmação de uma experiência pessoal com Deus, a iniciar com o novo nascimento; b) a experiência com Deus tem implicação direta quanto à maneira pela qual o crente pode viver, ou seja, a busca da santificação; c) os requisitos de uma comunidade que sempre compreenda a si mesmo com uma postura contra o contexto social maior, ou seja, a prevalência dos princípios cristãos sobre os valores sociais; d) cronologicamente, a designação da confluência particular dessas preocupações como posterior ao desenvolvimento da ortodoxia confessional e anterior ao Iluminismo; o uso do termo “pietista” quase que exclusivo para protestantes, embora idéias e ênfases em comum se encontrem entre ortodoxos e católicos.

Outro fator de influência sobre o pentecostalismo foi o método de transmissão da doutrina pietista, visto que Spencer desenvolvia períodos de estudos bíblicos onde leigos estavam envolvidos com a interpretação da Bíblia; além disso, a quebra de paradigmas com o estabelecimento de sacerdócio dos crentes, como também a ênfase na prática cristã ao invés do dogma; e, por fim, a desenvoltura do homem interior, trabalhando a vida espiritual do crente.

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