A mensagem da Reforma protestante foi de fundamental importância no período moderno e nos dias atuais, porque se estamos de pé e o Evangelho continua sendo pregado transformando vidas devemos em grande parte aos reformadores.
A partir do século XIII ocorreram muitas transformações políticas, econômicas, sociais e culturais. O ressurgimento da cultura e o humanismo trazendo consigo o estudo da poesia, matemática, eloqüência, história e filosofia. Dessa forma despertou o interesse da sociedade e principalmente dos cristãos para uma mudança de atitude “a Reforma Protestante”. Nos nossos dias nos espelhamos nos reformadores quanto as suas atitudes, coragem, determinação, capacidade de superar os obstáculos e da forma como o Espírito de Deus os usou para o propósito de levar o Evangelho para uma geração pervertida.
A Reforma visava levar os cristãos de volta ao conhecimento de Deus, assim alcançando todas as áreas da igreja: moral, institucional, e teológica.
Atualmente, os cristãos evangélicos vivem em torno da Reforma Protestante, a qual deu origem ao protestantismo. Sabemos que nem todos entenderam ou aceitaram a Reforma, mas foi ela que com dificuldades, perseguições e afrontas que mudou a história eclesiástica.
A Reforma poderia revitalizar os evangélicos na atualidade com a renovação do desejo de buscar o primeiro amor, voltar aos princípios de fé e conduta. O pensamento no que é de fato servir ao Senhor e ser, realmente, um servo.
Com o passar dos tempos o modernismo, o mundanismo, o pluralismo da pós-modernidade e do pragmatismo do neo-pentecostalismo vem influenciando a igreja atual e pervertendo-a. Esse fato tem trazido morte espiritual e apatia para muitos e até mesmo no clero eclesiástico, que em muitas vezes, tem permitido que os discursos e práticas pluralistas, além do pragmatismo e "novidades gospel" penetrem no seio da igreja.
Em muitos altares a liturgia do culto tem sido trocada da adoração para a apresentação, da adoração a Deus para a exaltação de homens. Alguns dos nossos “cantores” e “pregadores” tem se tornado mercadores da graça de Deus, chegando muitas vezes a cobrarem absurdos para comparecerem a um templo. Outros, como pastores, têm cobrado dinheiro para dar um aconselhamento, para orar....E infelizmente, vemos muitos outros modismos. Sem falar na ênfase exacerbada que dão aos que ofertam e dizimam esquecendo-se, muitas vezes, do dever que se tem em acolher o necessitado e a viúva.E isso, vem pervertendo o verdadeiro ideário que a Reforma trouxe outrora.
É com pesar que vemos fatos como este adentrarem em muitos templos... E muitos fracos na fé e não muitos que dormem, ao invés de se voltarem aos princípios cristãos e lutarem pela pureza de seus cultos, tem apostatado da sua fé, "fechando os olhos" para o que os rodeia; outros tantos já tem entrado pelo caminho da rebeldia criando doutrina de homens, buscando agradar a si mesmos levando muitos consigo para o engano.
Todavia, se nos voltarmos para a Reforma passamos a ver que a igreja é do Senhor, pois ela lhe pertence. E ao rememorarmos esses fatos passamos a ter as esperanças renovadas para continuarmos lutando, sabendo que aquele que começou a boa obra é fiel para concluí-la.
Os ideias reformadores nos trazem a afirmação de uma experiência pessoal com Deus a iniciar com o novo nascimento; essa experiência tem implicação direta quanto à maneira pela qual o crente pode viver, ou seja, a busca da santificação; além da afirmativa da prevalência dos princípios cristão sobre os valores sociais.
Em suma, se nos voltarmos para os ideais da Reforma aprenderemos a recusar e combater a estas e outras ideologias, embora nos advenham perseguições e lutascomo a exemplo dos reformadores.
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